“A Origem” (2010), de Christopher Nolan, desafia a percepção da realidade ao explorar sonhos e memória. Uma trama intrigante que provoca reflexões profundas sobre o poder da mente.
Lançado em 2010, A Origem (Inception), dirigido por Christopher Nolan, é um dos filmes mais intrigantes da década. Com uma trama complexa sobre sonhos dentro de sonhos, o filme segue Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), um “extrator” de sonhos, que é contratado para implantar uma ideia na mente de uma pessoa. Mas o que parecia uma missão simples logo se torna uma jornada pelo labirinto da mente humana, onde a linha entre o real e o imaginário se torna cada vez mais turva.
O conceito central do filme é a manipulação dos sonhos, onde o tempo e a realidade se distorcem. À medida que Cobb e sua equipe entram em diferentes camadas de sonhos, o público é levado a questionar: Até onde podemos confiar na nossa percepção da realidade? Esse “jogo de camadas” é uma metáfora para a complexidade da mente humana, especialmente no que diz respeito à memória e à culpa.
O filme também explora o tema da culpa através de Cobb, que é atormentado pela memória de sua falecida esposa, Mal. O peso da culpa e a busca pela libertação emocional são aspectos com os quais muitos adolescentes podem se identificar, já que muitas vezes lidam com suas próprias inseguranças e arrependimentos.

Um dos maiores dilemas do filme é seu final aberto, em que Cobb testa se está em um sonho ou na realidade, girando seu pião. O filme termina sem dar uma resposta definitiva, provocando discussões sobre o que é real e o que não é, além de convidar o público a refletir sobre suas próprias incertezas e escolhas.
A Origem vai além de um simples filme de ação; é uma experiência cinematográfica que provoca reflexões sobre a mente humana, os traumas e o poder das escolhas. Para os jovens, o filme oferece uma oportunidade de refletir sobre identidade, culpa e as incertezas que todos enfrentam ao lidar com o futuro e as decisões importantes da vida.