Por: Geise Santiago/Giovanna Gabrielly
O filme Flow, além de ser uma animação encantadora sobre um gatinho perdido e sua jornada para se reunir com sua dona, vai muito além de uma simples história de aventura. A produção oferece uma reflexão importante sobre temas universais, como amizade, coragem e a busca pelo equilíbrio emocional, tocando os corações de todos que assistem. Mas o que realmente chama a atenção é o impacto que esse filme tem na nossa própria realidade, mostrando como as dificuldades da vida podem ser superadas com persistência, criatividade e apoio mútuo.
A trajetória de Flow, o protagonista, ecoa as provações que todos encaramos. Sejam desafios íntimos, momentos de incerteza ou meros tropeços, a solidão e a dúvida são sentimentos universais. Ao persistir, superar obstáculos e formar laços, Flow revela que não estamos sozinhos nessa caminhada.
A influência da animação ultrapassa a amizade e a coragem, revelando o poder da música como ferramenta de resiliência. Em diversas cenas, Flow se expressa e enfrenta adversidades através da música, algo aplicável às nossas vidas. A música, ou qualquer arte, pode ser refúgio e meio de lidar com tristeza, fúria ou ansiedade. Para quem usa a música como expressão, o filme espelha essa experiência terapêutica.
Ademais, a confiança que Flow desenvolve ao longo da jornada reflete uma verdade ignorada: a força da colaboração. Em um mundo marcado pela competição, o filme ressalta que o apoio mútuo é essencial. A solução para nossos problemas pode estar naqueles ao nosso lado.
A influência de Flow se manifesta no convite à reflexão sobre os momentos de desalento. Em vez de atalhos, a trama ensina que a jornada, com seus altos e baixos, é crucial. Podemos aplicar isso à vida. A pressão por resultados rápidos nos faz esquecer o aprendizado e o valor do processo.
Num cenário onde somos frequentemente levados a agir impulsivamente por influências externas, Flow propõe um momento de reflexão sobre a relevância de mantermos a autenticidade, respeitarmos nosso tempo e extrairmos lições dos nossos próprios equívocos.
