A ascensão de Ogum ao status de orixá também é marcada por uma história mitológica cheia de símbolos de poder, resistência e transformação. De acordo com algumas versões do mito, Ogum foi inicialmente um guerreiro mortal, um herói que se destacou por suas habilidades de combate, seu valor e seu papel fundamental nas batalhas. Ele se tornou o líder de um grande exército e foi responsável por abrir os caminhos para seu povo, conquistando terras e defendendo seu território contra inimigos.
Depois de uma grande batalha, Ogum voltou ao seu reino cheio de fome e sede, ao chegar em seu reino viu seu povo calado, ao pedir comida e ninguém responder a ele, ele cheio de raiva começou a quebra tudo, e a decapitar as pessoas que estavam próxima até a chegada de seu filho, que lhe contou tudo o que estava acontecendo, era uma festa em homenagem a ele, carregado pela culpa de sua própria ira, correu para o mais longe e fincou sua espada no chão, o chão abriu ele foi levado a orum onde vive os orixás se tornando um grande orixá.
A partir dessa transformação, Ogum passou a ser associado não apenas à guerra, mas também à construção e à transformação. Como orixá do ferro e da metalurgia, ele passou a ser o patrono de todos os profissionais que usam ferramentas, como ferreiros, pedreiros e caçadores. Além disso, sua ligação com o ferro e com as armas reforçou seu papel como protetor das pessoas em tempos de crise e luta.
Assim, Ogum não apenas se tornou um orixá, mas também se consolidou como uma figura central na mitologia afro-brasileira, representando força, coragem, proteção e a habilidade de abrir caminhos diante das dificuldades da vida.
